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Eletrocardiógrafo, como escolher o aparelho ideal

Todos conhecemos o eletrocardiograma como sendo um exame comum e muito importante para detectar possíveis anomalias e doenças relacionadas ao coração. E por ser um exame não invasivo e indolor, é muito comum e sua realização ocorre através da medição das correntes elétricas emitidas pelo músculo cardíaco, onde o eletrocardiograma registra os dados elétricos emitidos pelo órgão de acordo com o seu batimento e ritmo.

O equipamento utilizado para a realização do exame é o eletrocardiógrafo, também conhecido como sistema ECG, é utilizado para representar em gráficos a atividade elétrica do coração, onde essa atividade é registrada através de elétrodos posicionados sobre a pele do paciente. O eletrocardiógrafo é capaz de detectar de arritmias até ataques cardíacos recentes ou em curso.

Tipos de eletrocardiógrafos

Existem dois tipos principais de eletrocardiógrafos, destinados conforme tipo de exame a ser realizado.

O sistema de ECG em repouso é utilizado, inicialmente, durante consulta e/ou antes de uma operação de realização de eletrocardiografia de paciente. Onde os eletrodos são posicionados nos pulsos, peitoral e tornozelos, para a captação da atividade elétrica cardiáca, onde podem ser utilizados de 6 a 18 eletrodos, de acordo com o exame e a capacidade do equipamento.

O ECG em prova de esforço, como é conhecido, está indicado para exames em pacientes com sintomas de palpitações ou dores na região toráxica. Onde essa prova de esforço é realizada sobre uma esteira rolante, tendo sua velocidade progressivamente aumentada, submetendo assim o paciente a esforços em níveis diferentes de intensidade. Este exame dura até 30 minutos, podendo identificar anomalias como coronariopatia, arritmias, insuficiência cardíaca dentre outras.

Os canais de um sistema de ECG

Eletrodos registram diferenças de variações elétricas geradas pelo coração, e em função do posicionamento dos eletrodos em determinadas partes do corpo, o registro da atividade elétrica é medida a partir de ângulos ou “pontos de vistas” diferentes. São as derivações. Onde cada diferença de potencial é considerada como um canal de impressão do ECG.

A diferença do potencial ou a média entre dois eletrodos é considerada a representação de cada canal de impressão. E as diferentes potencialidades medidas pelos eletrodos fazem com que a quantidade de canais seja superior a quantidade de eletrodos.

No mercado é mais comum ECG’s de 12, 6, 3 e 1 canal.

Quanto mais elétrodos mais fidedigna e precisa é a medição e o diagnóstico do médico.

Conheça os eletrocardiógrafos de 12 variações da Alfamed.

Eletrocardiógrafos e o número de derivações

Os ECG’s com 12 derivações possibilitam um diagnóstico mais preciso, suprimindo ruídos possíveis nos sinais, onde pode-se até direcionar a análise em partes específicas do musculo cardíaco. Usualmente, os ECG’s de 12 derivações oferecem 6 periféricas e 6 precordiais.

Um ECG com 4 derivações comumente é utilizado em avaliações de base, possibilitando a medição do ritmo cardíaco e suas variações, além das ondas T, P e completo QRS. Com o posicionamento dos eletrodos em braços e na perna direita, as variações elétricas do coração são medidas nos membros superiores e a perna fica de referência.

Mais benefícios e recursos de um eletrocardiógrafo

Existem mais funcionalidades de um sistema de ECG que são rotineiramente utilizadas por profissionais, como:

Análise automática do eletrocardiograma ou a autoanálise e autodiagnóstico para parâmetros de rotina de ECG, para detectar de imediato qualquer patologia no miocárdio.

Monitorização contínua ou de longa duração, onde os dados para o exame são registrados durante 24, até 48 horas, com a fixação de eletrodos no peito da paciente e ligados a um aparelho fixado na cintura ou a bolsa transportável. Para que os registros possam ocorrer em todas as ações do paciente, de atividade ao repouso.

Monitorização prolongada, onde diferente da contínua, o registro da atividade cardíaca ocorre em um período mais longo, com o intuito de captar continuamente o ritmo cardíaco da paciente, podendo recorrer a implantação de sistema de ECG debaixo da pelo através de incisão. Este período pode chegar a um ano, com os dados registrados e transmitidos por radiofrequência.

Ligação wireless, ou sem fio, onde a instalação e utilização é facilitada para as mesmas rotinas citadas acima, porém com redução drástica de interferências nas medições com resultados mais fiéis.

A importância e evolução dos eletrocardiógrafos

Há registros dos primeiros aparelhos de eletrocardiogramas já no século 19, através do fisiologista Augustus Waller em 1887, que criou o primeiro aparelho de ECG utilizando um eletrômetro capilar e eletrodos colocados no peito de uma paciente voluntária.

Ao longo das décadas os equipamentos ganharam notoriedade, mesmo não difundindo tecnologias diferentes das referidas por Augustus, no entanto as medições se tornaram cada vez mais precisas e com métodos que permitem um diagnóstico em diferentes situações e estímulos para a realização dos exames.

Atenção: A informação existente neste site não pretende substituir uma consulta médica.

Referências:

Guia Medical Expo www.guide.medicalexpo.com

Portal Saúde Abril www.saude.abril.com.br

Colégio Brasileiro de Cirurgiões www.cbc.org.br

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