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Ultrassom torácico: diagnósticos precisos para tratamentos intensivos e rápidos

A ultrassonografia pulmonar e pleuras tem ganhado grande importância nas últimas décadas, tanto na avaliação e diagnóstico de pacientes emergenciais, quanto nas especializações de exames possíveis pelo ultrassom devido a criação de protocolos direcionados a diagnósticos de patologias específicas.

O ultrassom não emite a radiação ionizante dos exames de raios-X, além de oferecer diagnósticos a custos mais baixos, tanto para pacientes quanto para instituições.

No contexto de exames das doenças infectocontagiosas, a sua realização expõe somente um profissional operador, sendo possível isolar o equipamento com plásticos e itens que asseguram uma esterilização mais eficiente, além da diminuição dos riscos de contaminação.

Protocolos para ultrassonografia diagnóstica

A evolução da ultrassonografia, e consequentemente os dispositivos de ultrassom, possibilitaram uma especialização cada vez maior de uso dos equipamentos, criando protocolos específicos de uso e atendimento para maneabilidade e resultados ainda mais eficientes na condução dos exames.

Inúmeros protocolos baseados no conceito Point of Care Ultrasound, que se refere à prática de profissionais médicos treinados usando ultrassom para diagnosticar problemas onde quer que um paciente esteja sendo tratado, já estão consistentemente descritos na literatura médica, tanto para abordagem precisa de síndromes respiratórias graves, quanto no diagnóstico de choques circulatórios, além de protocolos de ultrassonografia para diagnóstico de traumas. Conheça alguns:

– Blue Protocol (Bedside Lung Ultrassonography in Emergency): protocolo de emergência para diagnóstico imediato de insuficiência respiratória aguda.

Neste protocolo conhecido como azul, perfis com achados específicos foram concebidos para as principais doenças (pneumonia, insuficiência cardíaca congestiva, doença pulmonar obstrutiva crônica, asma, embolia pulmonar, pneumotórax) com precisão superior a 90%.

– No protocolo FALLS (Fluid Administration Limited by Lung Sonography): a sequência deste protocolo inclui a exclusão dos diagnósticos diferenciais de choque cardiogênico, hipoevolêmico e acelera o diagnóstico de choque séptico.

– Protocolo C.A.U.S.E. (Cardiac Arrest Ultrasound Exam): este protocolo normatiza, de forma definitiva, a utilização da ultrassonografia no atendimento à parada cardíaca, demonstrando inequivocamente sua utilização nesta condição e contribuindo para condução na dissociação eletromecânica.

Importância do ultrassom para diagnósticos

A evolução dos exames de ultrassom toráxico possibilitou a sua utilização para identificação de diversas condições patológicas do paciente, onde uma ultrassonografia de tórax, em paralelo a uma radiografia toráxica, pode ser o suficiente para um resultado de diagnóstico e direcionamentos em relação a diagnóstico e a conduta de doenças pulmonares e da parede torácica.

A sua infinidade de aplicações, o tornou um dispositivo de grande valia para profissionais radiologistas, intensivistas e unidades de emergência em hospitais e centros de saúde.

Em pacientes acometidos com a Covid 19, o ultrassom passa a ser um dispositivo necessário para identificação de edemas, consolidação pulmonar, derrame pleural e pneumotórax.

Mobilidade, confiabilidade e tecnologia para diagnósticos precisos

Os modelos móveis e versáteis de equipamentos de ultrassonografia, possibilitam acompanhamentos a beira leito de pacientes em centros intensivos de tratamento. E aliado ao uso do raios-X toráxico, passam a criar padrões de atendimento definitivos para estes pacientes de doenças infectocontagiosas, principalmente para o acompanhamento evolutivo do quadro de saúde.

A mobilidade possível e a usabilidade que permite uma diminuição de infecções cruzadas, aliado a confiabilidade diagnóstica dos exames, tornam a ultrassonografia e claro, os equipamentos de ultrassom, cruciais aliados dos profissionais que demandam agilidade e precisão de resultados, sendo suficientes para o diagnóstico e a conduta das afecções pulmonares de pacientes internados, sobretudo em ambientes de emergência e intensivos/semi-intensivos.

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Referências e fontes:

https://www.scielo.br/j/rb/a/ZH5v8qZBZgdYBD6FBPJZ8Dg/?lang=pt

https://journal.einstein.br/pt-br/article/avancos-na-ultrassonografia-pulmonar/

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